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PROJETO DE VIDA - 1 ANO - COMPETÊNCIAS E SUAS VARIAÇÕES

O que são as competências socioemocionais?

Os trabalhos sobre as CSE vêm do campo da psicologia. Depois dos anos 1930, pesquisas se debruçaram sobre quais seriam as palavras usadas para descrever os traços da personalidade humana e, a partir da década de 1980, essa lista foi reduzida a cinco principais eixos:

abertura ao novo (curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse artístico),

consciência ou autogestão (determinação, organização, foco, persistência e responsabilidade),

extroversão ou engajamento com os outros (iniciativa social, assertividade e entusiasmo),

 amabilidade (empatia, respeito e confiança) e

estabilidade ou resiliência emocional (autoconfiança, tolerância ao estresse e à frustração).

Cada um dos eixos abriga diversas qualidades, também chamados de traços de caráter, que podem se entrelaçar com competências cognitivas, criando capacidades híbridas – a criatividade e o pensamento crítico.

 

AUTOCONFIANÇA

O desenvolvimento da autoconfiança começa na infância. Uma educação superprotetora ou autoritária dada pelos pais pode resultar em filhos inseguros e despreparados para assumir responsabilidades. Pais que permitem que as crianças expressem suas próprias opiniões e desejos estimulam o desenvolvimento da capacidade de decidir com confiança.

À medida que avançamos à maioridade, cultivar autoconfiança deve ser um exercício constante, buscando vencer os medos e superar as fragilidades. Para tanto, a auto-estima exerce uma influência fundamental. Gostar de si mesmo, acreditar que pode e que é tão inteligente e competente quanto os outros é essencial para o êxito.

 

INICIATIVA SOCIAL

A iniciativa social parte do ato realizado por um indivíduo o grupo em prol da sociedade.

 

 

Neste aspecto as políticas públicas são conjuntos de programas e ações desenvolvidas pelo Estado tendo participação indireta ou direta dos setores público e privado, que visam assegurar o direito de cidadania, dentro dos seguimentos sociais, culturais, étnicos e econômicos.

As Políticas públicas induzidas podem ser compreendidas como a formulação de políticas nas áreas do lazer atendendo necessidades que não foram contempladas pelas pesquisas selecionadas por meio de um Edital Público.

O que é Organização:

Organização é a forma como se dispõe um sistema para atingir os resultados pretendidos. Normalmente é formado por uma, duas ou mais pessoas que executam funções de modo controlado e coordenado com a missão de atingir um objetivo em comum com eficácia.

Podemos falar de organização escolar, organização empresarial, organização pessoal, organização de eventos, organização doméstica, etc. Em todas essas aplicações, o sentido de organização se baseia na forma com as pessoas se inter-relacionam entre si e na disposição e distribuição dos diversos elementos envolvidos, com vista a uma mesma finalidade.

Por exemplo, a organização do lar refere-se ao modo como este está organizado, ou seja, como os diversos elementos que o compõe estão coordenados e dispostos no espaço.

Organização é uma palavra originada do Grego "organon" que significa instrumento, utensílio, órgão ou aquilo com que se trabalha.

 

Organização empresarial

Em Administração de Empresas, entende-se por organização uma entidade social formada por duas ou mais pessoas que trabalham de forma coordenada em determinado ambiente externo visando um objetivo coletivo. Envolve a divisão de tarefas e atribuição de responsabilidades.

Dependendo do tipo de organização, há uma pessoa que exerce um papel fundamental nas funções de liderança, planejamento e controle dos recursos humanos e de outros recursos materiais, financeiros e tecnológicos disponíveis na empresa.

A estrutura de uma organização pode ser formal ou informal. Uma organização formal é planejada e estruturada seguindo um regulamento interno. Organização informal são as relações geradas espontaneamente entre as pessoas, resultado do próprio funcionamento e evolução da empresa.

Existe um conjunto de elementos que estão diretamente associados a uma organização, tais como: clientes, fornecedores, concorrentes, comunicação social, entre outros.

 

 

O que é Responsabilidade:

Responsabilidade é um substantivo feminino com origem no latim e que demonstra a qualidade do que é responsável, ou obrigação de responder por atos próprios ou alheios, ou por uma coisa confiada.

A palavra responsabilidade está relacionada com a palavra em latim respondere, que significa "responder, prometer em troca". Desta forma, uma pessoa que seja considerada responsável por uma situação ou por alguma coisa, terá que responder se alguma coisa corre de forma desastrosa.

Na nossa sociedade a responsabilidade é uma característica muito apreciada e muito procurada, especialmente no mercado de trabalho, onde um trabalhador responsável é devidamente recompensado pela sua responsabilidade. Funcionários de empresas que demonstram responsabilidade muitas vezes são escolhidos para exercerem cargos de liderança (como gerentes de lojas, etc.).

Responsabilidade social

responsabilidade social é uma característica cada vez mais importante no mundo empresarial. Os consumidores estão cada vez mais conscientes em relação à influência que as empresas têm na sociedade e cada vez mais dão preferência às empresas que demonstram ter uma consciência social.

A responsabilidade social empresarial está intimamente ligada a uma gestão ética e transparente que a organização deve ter com suas partes interessadas, para minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade.

Responsabilidade civil

A responsabilidade civil consiste na obrigação (vínculo obrigacional) que impende sobre aquele que causa um prejuízo a outrem, de o colocar na situação em que estaria se o fato danoso não tivesse ocorrido.

Distingue-se entre responsabilidade civil contratual (resultante da falta de cumprimento das obrigações emergentes dos contratos, dos negócios unilaterais ou da lei) e responsabilidade civil extracontratual (dimanada da violação de direitos absolutos ou da prática de certos atos que, embora lícitos, causam prejuízos a outrem).

CURIOSIDADE PARA APREENDER

Não é nenhum segredo que a curiosidade torna o aprendizado mais eficaz e agradável. Alunos curiosos não só fazem perguntas, mas também procuram ativamente as respostas. Sem curiosidade Isaac Newton nunca teria formulado as leis da física, Alexander Fleming, provavelmente, não teria descoberto a penicilina, e a pesquisa pioneira Marie Curie sobre a radioatividade poderia não existir.

Incutir nos alunos um forte desejo de conhecer ou aprender alguma coisa é o que motiva todo professor e pesquisas mostram que a curiosidade é tão importante quanto a inteligência para determinar o quão bem os alunos vão na escola. Mas o quanto realmente sabemos sobre o seu papel no processo de aprendizagem?

Seu cérebro gosta de curiosidade

Recentemente, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, conduziram uma série de experimentos para descobrir o que exatamente acontece no cérebro quando a nossa curiosidade é despertada. Para o estudo, os pesquisadores avaliaram os participantes sobre o quão curiosos eles estavam para saber as respostas de mais de 100 perguntas triviais, tais como “Qual música dos Beatles ficou mais tempo nas paradas?” ou “O que realmente significa o termo ‘dinossauro’?”. Em determinados pontos ao longo do estudo, ressonâncias magnéticas foram realizadas para ver o que estava acontecendo no cérebro dos participantes quando eles se sentiam curiosos para saber a resposta de alguma pergunta.

O que essas experiências revelaram? Aqui estão dois dos mais importantes achados:

 

1. A curiosidade prepara o cérebro para a aprendizagem
Embora não seja uma grande surpresa saber que estamos mais propensos a lembrar o que aprendemos quando o assunto nos intriga, foi verificado que a curiosidade também nos ajuda a aprender informações que não consideramos tão interessantes ou importantes.

Os pesquisadores descobriram que, uma vez que a curiosidade foi despertada por alguma pergunta, indivíduos tiveram mais facilidade para aprender e lembrar informações completamente independentes. Um dos co-autores do estudo, Dr. Matthias Gruber, explica que isso acontece porque a curiosidade coloca o cérebro em um estado que lhe permite aprender e reter qualquer tipo de informação, que motiva o aprendizado.

Portanto, se um professor é capaz de despertar a curiosidade dos alunos sobre algo que eles são naturalmente motivados para aprender, eles estarão melhor preparados para aprender coisas que eles normalmente consideram chatas ou difíceis. Por exemplo, se um aluno tem dificuldade em matemática, personalizando problemas de matemática para coincidir com seus interesses específicos em vez de usar perguntas de livros didáticos genéricos poderia ajudá-lo a lembrar como resolver problemas de matemática semelhantes no futuro.

2. A curiosidade torna a aprendizagem subsequente mais gratificante
Além de preparar o cérebro para a aprendizagem, a curiosidade também pode tornar o aprendizado uma experiência mais gratificante para os alunos.

Os pesquisadores descobriram que quando a curiosidade dos participantes havia sido aguçada, não foi registrado somente aumento da atividade no hipocampo, que é a região do cérebro envolvida na criação de memórias, mas também no circuito do cérebro que está relacionado a recompensa e prazer. Este circuito é o mesmo que é estimulado quando conseguimos algo que realmente gostamos, como doces ou dinheiro, e ele depende da dopamina, a substância química do “sentir-se bem” que transmite a mensagem entre os neurônios e dá-nos uma espécie de euforia.

Assim, instigar a curiosidade dos alunos não só os ajuda a lembrar as lições que poderiam passar por um ouvido e sair pelo outro, mas também pode tornar a experiência de aprendizagem tão prazerosa quanto tomar um sorvete ou ganhar dinheiro. É claro que a maioria dos professores já sabem instintivamente a importância de fomentar mentes curiosas, mas ter embasamento científico é inegavelmente satisfatório.

Fazer a pergunta certa

Naturalmente, ainda existem algumas coisas que permanecem pouco claras sobre o papel de curiosidade na aprendizagem. De um lado, os cientistas ainda não conseguiram determinar os seus efeitos a longo prazo. Por exemplo, se a curiosidade do aluno é estimulada no início de um dia de escola, será que vai ajudá-lo a absorver melhor as informações durante todo o dia? Outra coisa que os pesquisadores estão ansiosos para investigar é por que algumas pessoas são naturalmente mais curiosas do que outras, e quais os fatores que mais influenciam o quanto curiosos somos.

Então, ao invés de ir diretamente para as respostas, vamos tentar começar as aulas com perguntas que instiguem e incentivem os estudantes a pesquisar para saber suas respostas. Quais são as perguntas que tendem a despertar uma maior curiosidade entre os seus alunos?

 

O que é Empatia:

 

Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.

A empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao altruísmo - amor e interesse pelo próximo - e à capacidade de ajudar. Quando um indivíduo consegue sentir a dor ou o sofrimento do outro ao se colocar no seu lugar, desperta a vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais.

A capacidade de se colocar no lugar do outro, que se desenvolve através da empatia, ajuda a compreender melhor o comportamento alheio em determinadas circunstâncias e a forma como outra pessoa toma as decisões.

Com origem no termo em grego empatheia, que significava "paixão", a empatia pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa e é um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica de outros indivíduos.

 

 

 

 

 

 

O que é uma pessoa empática?

 

Ser empático é se identificar com outra pessoa ou com a situação vivida por ela. É saber ouvir os outros e se esforçar para compreender os seus problemas, suas dificuldades e as suas emoções.

Quando alguém diz “houve uma empatia imediata entre nós”, isso significa que houve um grande envolvimento, uma identificação instantânea. O contato com a outra pessoa gerou prazer, alegria e satisfação. Houve compatibilidade. Nesse contexto, a empatia pode ser considerada o oposto de antipatia.

Para ser empático é preciso conseguir ultrapassar as barreiras do egoísmo, do preconceito ou do medo do que é desconhecido ou diferente. Para que uma pessoa consiga exercer a empatia é preciso retirar a atenção de seus próprios problemas e manter seu foco de atenção na outra pessoa.

 

Empatia nas relações

 

A empatia pode ocorrer em todos os tipos de relacionamentos humanos: nas relações familiares, nas amizades, no ambiente de trabalho e até mesmo com pessoas desconhecidas. É um sentimento indispensável para melhorar a qualidade da comunicação e do relacionamento entre as pessoas.

Nas relações pessoais a empatia pode ser fundamental para a compreensão de dificuldades das pessoas com quem se convive, ajudando a diminuir e evitar conflitos. O mesmo pode ocorrer no ambiente de trabalho, já que a empatia pode ajudar que um colega compreenda as dificuldades enfrentadas por outro.

A empatia entre pessoas que não se conhecem é a mais difícil de ocorrer, já que se caracteriza por um sentimento de compreensão com uma pessoa com quem não existe nenhum vínculo de afeto.

Entretanto, é importante saber que a empatia é um sentimento que pode ser praticado. Uma das maneiras de exercitar a empatia é treinar manter um olhar de afeto sobre as necessidades de outras pessoas.

Confira quais as Coisas que te mostram como é sentir empatia.

 

Empatia na psicologia

 

Na área da psicologia a empatia é fundamental para o sucesso da relação entre o paciente e o terapeuta. Para que o psicólogo faça um bom trabalho é indispensável que ele consiga desenvolver a empatia com seus pacientes.

Assim ele consegue colocar-se em seu lugar, compreender seus sentimentos e perceber quais são os medos e as inseguranças que precisam ser trabalhadas no processo terapêutico.

Além de conseguir colocar-se no lugar de seu paciente, é preciso que o psicólogo desenvolva a aptidão de compartilhar as emoções vividas por ele, estabelecendo uma verdadeira ligação emocional com as questões apresentadas na terapia.

Empatia e simpatia

 

A empatia é diferente da simpatia, porque a simpatia é maioritariamente uma resposta intelectual, enquanto a empatia é uma fusão emotiva. Enquanto a simpatia indica uma vontade de estar na presença de outra pessoa e de agradá-la, a empatia faz brotar uma vontade de compreender e conhecer outra pessoa.

A simpatia, por exemplo, costuma unir as pessoas através das afinidades, ou seja, do que elas possuem em comum. Já a empatia não costuma acontecer necessariamente por afinidade, já que ela ocorre por um processo de compreensão da situação vivida pela outra pessoa.

Saiba mais sobre a simpatia e veja 5 dicas de como identificar se você é uma pessoa empática ou simpática.

1-    Avaliar sua perspectiva em relação ao outro

2-    Reconhecer as emoções

3-    Saber respeitar a opinião alheia

4-    Avaliar sua disposição em ajudar

5-    Saber ter uma boa comunicação com o outro

O BULLYING

1)O bullying (ou intimidação sistemática) se manifesta como violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação. É importante dizer: é uma forma de violência e pode acontecer de maneiras diferentes e com jovens de todos os tipos. O assunto é sério porque traz repercussões desastrosas para a vida de todos os envolvidos, seja para a vítima ou agressor, para a família, escola e até para os amigos. No ambiente virtual, o bullying também ocorre de formas variadas, desde espalhar rumores e publicar fotos impróprias até ameaçar alguém são algumas delas.

2) Vazamento de imagens e conversas É cada vez mais comum que jovens utilizem aplicativos de conversas e redes sociais para fazer experimentações com o despertar da sexualidade. Trocas de mensagens e imagens podem acontecer e, em determinadas situações, ser espalhadas por um dos envolvidos. Além disso, também é comum que montagens sejam feitas com o intuito de difamar uma pessoa. É o chamado usualmente de revenge porn ou pornografia de vingança. Segundo a SaferNet Brasil, organização que trabalha para promoção e defesa dos Direitos Humanos na Internet no Brasil, a pornografia de revanche pode ser definido como “um conteúdo sexualmente explícito compartilhado publicamente online sem o consentimento” com o objetivo de causar vergonha e constrangimento à vítima. A motivação de espalhar conteúdos comprometedores sobre a outra pode ser um conflito, como uma briga na escola ou o término de um relacionamento.

3) Participação em desafios e correntes De tempos em tempos, são criados desafios na internet. Alguns deles podem envolver comportamentos de risco e autoinjuria. Em geral, um grupo – as vezes anônimo – cria “tarefas” para que as pessoas envolvidas participem. Essas tarefas podem assumir diversas funções: desde fazer com que o jovem pareça descolado perante os colegas, estimulando a ingestão de bebidas ou que eles preguem peças em colegas e adultos, até situações que envolvem automutilação e os façam colocar a própria vida em risco.

O surgimento dessas ocorrências é um sinal vermelho para a escola: elas evidenciam um ambiente pouco saudável. Isso porque geralmente ocorrem em situações em que os jovens se sentem vulneráveis, têm necessidade de se reafirmar entre os colegas, competem ou entram em intensos e duradouros conflitos entre si. As vítimas são, com frequência, adolescentes e crianças em situação de maior vulnerabilidade, como aqueles que se sentem mais inseguros, são mais tímidos e possuem menos amigos. Aspectos sociais entram em jogo, já que essas violências podem ter caráter machista, racista ou homofóbico. Também é importante compreender que elas costumam envolver um grupo grande de pessoas: além do agressor e da vítima, a plateia é fundamental para que a violência aconteça, ganhe repercussão e se repita. O primeiro passo para lidar com o problema é ser capaz de identificálo. O olhar atento da equipe escolar, nesse caso, é fundamental. Parte das agressões pode ser flagrada por algum adulto, mas como a maioria tende a acontecer longe dos olhos de educadores, pais ou funcionários da escola – sobretudo as que ocorrem online – é importante estar ligado para mudanças repentinas de comportamento: alunos com desempenho alterado repentinamente, que se tornam mais quietos e parecem mais tristes podem estar passando por algum sofrimento psicológico. “Também é comum que eles procurem um professor de quem eles gostem apenas para estar perto mesmo. Nesses momentos, com frequência elas fazem perguntas ou puxam assuntos que parecem não fazer muito sentido para o contexto”, explica Telma Vilma, professora de Psicologia Educacional da Unicamp. Contudo, só a intervenção dos adultos não basta. Pode-se criar canais de comunicação anônimos, como uma caixa onde alunos podem deixar bilhetes sem se identificar, e dar formação para que os próprios estudantes atuem. Como já dito, a plateia é fundamental para que as violências ocorram. O agressor busca legitimação pelo grupo e, embora esconda dos adultos, faz questão que jovens da mesma idade participem dos atos como espectadores. Os estudantes devem ser estimulados a intervir nessas situações e tomar, eles próprios, ações que impeçam que as violências continuem: conversar com os amigos, incentivá-los a pensar empaticamente e se colocar ao lado do colega agredido são algumas ações que podem ser estimuladas. Eles também precisam ser encorajados a comunicar situações graves aos adultos: não se trata, aqui, de se tornar dedo-duro, mas de fazer uma denúncia, procurando promover o bem-comum. Problema identificado, as intervenções devem destacar aspectos como empatia e autocontrole emocional. Seja qual for o papel no conflito (agressor, agredido ou colegas servindo de espectadores), se colocar no lugar do outro para tentar compreender como ele se sente e reconhecer sua perspectiva sem fazer julgamentos faz com que os alunos percebam as consequências de seus atos e revejam sua participação nessas ações. Já o autocontrole surge para que os alunos possam segurar impulsos. Se não há esse filtro, raiva, vergonha e inveja podem se manifestar como agressão. Quando bem assimilados e praticados, empatia e autocontrole emocional podem ser elementos de inibição ou redução da agressividade, além de estreitar relações interpessoais positivas. “Mesmo se não acontece na escola, as agressões virtuais são problema da escola porque repercutem nela”, afirma a psicóloga Maria Tereza Maldonado e autora do livro Bullying e Cyberbullying -– o Que Fazemos com o Que Fazem Conosco?. A especialista afirma que programas de conscientização e prevenção precisam ser inseridos no projeto político-pedagógico (PPP) da instituição. “Palestras e campanhas isoladas não funcionam”, destaca ela. Especificamente sobre os atos que acontecem em meios digitais, apenas impedir o uso do celular ou do acesso à internet não são alternativas eficazes. Segundo a Safernet Brasil, a formação socioemocional do jovem sobre como responder a esses riscos leva a melhores resultados. Habilidade central para isso, a resiliência só pode ser desenvolvida enfrentando riscos num ambiente onde o jovem possa pedir ajuda e com espaço para falar sem prejulgamentos e reprimendas.

 

DEVOLUTIVAS

1)    O que são Competencia Socioemocionais ?

2)    Quais são os principais eixos da Competencia Socioemocionais ?

3)    Diferencie AUTOCONFIANÇA DE INICIATIVA SOCIAL.

4)    Qual a diferença de Responsabilidade Social de Responsabilidade Civil?

5)    O que é Empatia?

6)    Um Lar Residencial tem que ter algum tipo de Organização ? Comente

7)    A curiosidade torna o aprendizado mais eficaz e agradável ? Comente

8)     Relate sobre o que vem a ser o Bullying. De exemplos de como ocorre o Bullying.

 

OBSERVAÇÃO – favor entregar as Devolutivas no e-mail do Professor

                            eneas.monteiro@uol.com.br  

 


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